domingo, 27 de junho de 2010

voar



Enfim, paro e pouso.
Um galho seco é como se fosse meu
refúgio.
Olho em torno de mim e não encontro tu
imagem
Invoco-a junto a mim...
recebo um sonoro vazio.
Tua falta me induz novamente a voar e te
procurar.
Mas a tua falta pesa-me como chumbo nas asas.
Não consigo mais ter a mesma leveza no
voar.
Espero o silêncio da noite,
Quando entras de novo no meu alcance...
Como se fosse uma estrela, só visível ao anoitecer...
E assim, vôo em direção a você....
refúgio de minha caminhada...
Estrela-guia de meu caminho !
Cometa da cauda luminosa que me satisfaz as
vistas cansadas....

*

Um comentário:

Paulo Ribeiro Alvarenga disse...

Seu nome

Lancei seu nome no ar!
Na esperança que você ouvisse o meu chamado, porém o eco retornou sem sua resposta.
Lancei uma nova tentativa num grito da alma e me silenciei esperando você atender e entender o que sinto.
O silêncio parecia uma eternidade de duvidas flexionando os meus sentimentos e trazendo uma pressão de imagens na memória entre momentos multicores que na pálida solidão me entristece.
Os nossos nomes se cruzavam no ar quando gritávamos como pássaros pousados num grande galho da felicidade e continuávamos gritando mesmo na maior tempestade. Hoje silenciada no ar da espera.
Esperando com carinho quem a gente gosta demais...beijosssssss