sábado, 30 de outubro de 2010

saudades




O que lembro ?

Me pergunto como quem quer se lembrar...

Lembrança do choro de uma sonhadora perdida na
escuridão de uma noite chuvosa
aiaiai
grito bem alto o fogo do amor sob a chuva...
a chuva ouve e cala meu segredo.
Procuro a solidão da noite escura chuvosa.
Como o ar procura o chão
A chuva desmancha pensamentos sem razão
Procuro esconderijo um novo abrigo
Com a arte do teus dedos e tudo faz sentido
As coisas vulgares que há na vida não deixa saudades.
Choro na chuva com certeza que ela irá levar tudo de ruim.
Só as emoções que dão vida
aquelas que tenho contigo
A chuva molha meu rosto

Venha me buscar quero o abrigo de seus braços.

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

minha paixão




Você sempre
será,
a liberdade
cativa
do meu
coração,
o vôo mais
livre,
da minha
imaginação…
O sonho vivido da
minha
paixão
*

um lindo amor em mim


Um lindo amor em mim
Enquanto espero você chegar
Uma saudade me incentivando
A sempre lhe querer bem
Guardei aquela flor
Que você mandou pra mim
Como prova de amor
Te mandei outra flor
Eu só queria um abraço
Com carinho dentro
Lábio com lábio
Num beijo de amor
Eu estava tentando lhe dizer
O quanto eu gosto de você
Tai o meu amor
Fiz você gostar de mim
*

sábado, 23 de outubro de 2010

sonhar



A namorada se despede dele pois ela vai viajar
Por algum tempo ficará afastada dele
Mesmo assim providencia um namoro rápido
Ao se despedir ele pergunta
Querida
O que faço pra sonhar com você ?
E não sentir saudade na tua ausência ?
Ela pensou um instante
E revelou o segredo
Quando você estiver deitado na tua cama macia e confortável
Abraçando aquele lençol que tanto adora dormir
Imagina que me vê ao teu lado
Te beijando com carinho
Dizendo
Boa noite amor
Eu também já vou sonhar
*

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

tum tum




No canto da sala
Um coração abandonado
Perdido no seu desencanto
Olhando dos lados procurando
Uma luz clareou . iluminou um canto
Seguiu a luz ...
Seu coração abandonado
Bateu, bateu e bateu
Um beijo mandou em direção
A luz recebeu e devolveu
Coração não esta mais abandonado
Feliz canta ao som do piano
Tum tum tum tum
O amor bateu no fundo do peito
E ficou ...
Tum tum tum
Tum tum tum

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

lindas e perfumadas



Elas me olhavam suaves
como se quisessem mostrar-me
o carinho que receberam
das mãos que as apanharam
*

domingo, 17 de outubro de 2010

Recordo com amor e carinho , flores que colhi e ofereci ao lago dos meus sonhos...


Sinto que é como sonhar…
Que o esforço pra lembrar é vontade de esquecer
Os sonhos são assim.
Tente lembrá-los,
e eles desaparecerão em segundos,
como memórias proibidas.
Embora sonhos sejam desejos e imagens,
por alguma razão,
nossos mecanismos querem apagá-los,
para que possamos seguir em frente.
E com o tempo,
todas as memórias vão virando sonhos.
E dá um medo muito grande de esquecer aquilo que quero lembrar pra sempre.
Fico tentando reviver na memória momentos felizes,
frases,
toques,
acontecimentos agradáveis que me trazem alenta,
fico tentando passar o filme de novo e de novo,
para que ele nunca deixe de ser como é.
Tenho medo de perder o meu passado,
de que a minha vida,
e seus grandes momentos,
e as pessoas que amei,
fiquem como um quadro na parede,
lá longe,
desgastado,
que, mesmo olhando, não consigo mais identificar a imagem com precisão.
Por isso,
quando a imagem me é muito cara,
tento retocá-la,
restaurá-la,
lembrá-la sempre, para que não se perca.
Nessa tentativa,
não escapo de acrescentar um detalhe ou outro,
de enfeitar,
de deixar mais bonito aquilo que antes era uma simples lembrança
com o tempo, ela também já não é mais o que é.
De um jeito ou de outro, as lembranças originais se perdem.
Algumas lembranças eu gostaria muito de apagar.
Momentos ruins,
bobagens que fiz ou disse,
coisas que machucaram,
que fugiram ao controle.
Mas essas,
essas insistem em vir,
e vir de novo, e vir outra vez.
Quando estou só,
essas memórias insistem em me perturbar.
Ainda que imperfeitas,
como fantasmas,
elas ficam batendo no sótão da minha cabeça,
fazendo barulho,
arrastando correntes,
querendo sair,
querendo se materializar.
E eu penso que melhor seria esquecer.
O esquecimento pode ser uma libertação,
um desligamento da agonia de saber...
achava que,
se conseguisse apagar da memória meu grande amor perdido,
não estaria mais presa a ele.
*

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

solidão



Solidão,
o silêncio das estrelas,
a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas
mãos
E assim, repetindo os mesmos erros,
dói em mim
Ver que toda essa procura não tem
fim
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal,
uma porta pro infinito,
o irreal
O que não pode ser dito,
afinal
Ser um ser em busca de mais,
de mais...
Afinal,
como estrelas que brilham em paz,
em paz...
Solidão,
o silêncio das estrelas,
a ilusão

terça-feira, 12 de outubro de 2010

castelo



Quem escreve constrói um
castelo,
e quem lê passa a
habitá-lo
*

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

chorar




Quero um dia para chorar.
Mas a vida vai tão depressa!-
e é preciso deixar contida a tristeza,
para que a vida,
que acaba quando mal começa,
tenha tempo de se acabar …
abro a janela e
olho para fora,
sera que vale a pena
chorar..

***

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

sonhos




Seria tão diferente…
Se os sonhos de que a gente gosta…
Não terminassem tão de repente…
Seria tão diferente …
Os momentos da vida durassem eternamente…
Feliz aquele que acredita em seus sonhos…
Assim podera realizar seus sonhos plenamente…
**

terça-feira, 5 de outubro de 2010

borboleta



Me fiz casulo na esperança de virar uma linda
borboleta.
Passou dias e dias , noites e noites , a cada sol uma
esperança
O casulo foi secando ficou quase sem
vida.
Acordei em uma escuridão , casulo não tem
luz
Em vez de uma linda
borboleta
Estava me transformando em um corpo sem alma , sem amor sem
vida...
Saí do casulo em tempo de ser uma linda, porque não?
mulher
*

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Savoir Aimer

*
Saber sorrir
Saber amar
Sem esperar nada em retorno
Nem atenção, nem grande amor
Nem mesmo a espera de ser amada
Mas saber dar
Dar sem retorno
Nada a fazer que não seja aprender
Aprender a amar
Amar sem esperar
Saber esperar
Provar a repleta felicidade
Que se dá como erro
Tanto não se esperava mais
Para enganar no medo do vazio
Em silêncio, sem murmurar
Nem defender, nem armar
Sofrer até querer morrer
E se levantar
Como se renasce das cinzas
Com tanto amor a revender
Deixamos o passado no passado
Aprender à rever
Aprender a sonhar
A sonhar para dois
Nada que aos fechar os olhos
E saber dar
Dar sem rasura
Nem meia medida
Aprender a ficar.
Querer até o fim
Permanecer apesar de tudo
Aprender a amar
*