sábado, 31 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

virando a pagina do livro de minha vida

Passeando os olho pelo livro da minha vida, dou de caras com uma imagem , que pensei....
Pensamento primeiro, era com certeza mais uma obra em livro da minha vida , mas logo em seguida dou com o título...
Poesia: Uma fase da vida.
Amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente." (Camões)
Claro que alem de fixar olhar no livro, em instantes já estava viajando , pois não só a imagem , que não me era estranha, como também o que escrevi mas seria somente algo poetico , não que eu fosse poetisa. Ao ler os momentos de encontros e que nos faz regressar no tempo, ao tempo em que muitos dos grandes momentos das nossas vidas aconteceram, momentos que pela certa não fazem parte do nosso currículo profissional, porque de tão grandes que foram, só têm lugar no currículo das nossas vidas, daquele que se vai fazendo destes grandes momentos que guardamos para todo o sempre num cantinho do nosso coração.
Gosto sempre destes regressos , de quando era tempo de fazer amigos, dos primeiros amores e desamores, dos grandes sonhos , de aprender também, mas de poesia, de música e da arte feita de coisas simples e momentos breves e intensos. Por isso eu ainda gosta tanto de ler meu livro, recordar meus amores onde quase todos esses momentos me dá um saudade...
Foi bom ter encontrado na poesia e que me traz à recordação um punhado de amigos e conhecidos dos quais já não vejo , com os quais foram passados muitos e
grandes momentos.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

escondida


Estou triste, muito triste...

Falo para o vazio
que me rodeia,
o silencio , companheiro
das minhas horas

A minha tristeza persiste..


Continuo triste! A lágrima não desiste...

Dispo-me de senso e de brio,

Cercada de sensações malditas
escondo-me na rima dos meus poemas.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

meu amor

Quando a lua vem
Eu estou aqui
Lua de amor, lua pra guardar
Meu desejo de esperar
Quando o sol se põe
Eu estou aqui
Olho para o sol, vejo ele sumir
Meu desejo de ficar aqui
Será que um dia vai voltar pra mim
Será qua ainda vai lembrar de mim
Eu sonho, eu fico
Eu faço tudo pra quando você chegar,
meu amor

.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

minha casa

imagine uma estrada coberta de flores…

Imagine-se viajando nas asas de uma paixão….

Pense firmemente no maior amor do mundo…

Pronto…

você chegou

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

noite solitaria


chuva de meus olhos sem parar..

.desejo de sorrir e sonhar...

quebrando o silencio ,

noite solitaria , acalentou a chuva de meus olhos ,

o tempo ,

esse, recolheu-se

silencio iniciou uma cantiga,

sopra aos ouvidos ,

palavras de saudades....

terça-feira, 22 de novembro de 2011

amargura

O Amor é um barco que sempre procura um porto.
Olha-o de longe, às vezes, sob a luz errante de um farol.
Olha-o de soslaio,
Quando as águas em que navega são tempestuosas.

Mas o Amor, nunca deixa de procurar um porto, ou um ancoradouro.

Quando esse porto se torna tão hostil, tão inatingível,
Tão inalcançável,
O barco procura outro ancoradouro que lhe possa dar guarida,
Que lhe possa receber com suas docas vazias,
Imitando braços abertos,
Para a acolhida apaixonada

marco aurelio

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

uma mulher

Sou um vento que

vaga

Envolvendo todo o seu ser

Sou como a lua no céu claro

Com segredo a esconder

Sou vaidosa e impetuosa

Na minha maneira de ser

Sou sincera e carinhosa

Para quem de fato merecer

Sou romântica e talentosa

Faço da vida uma reflexão

Mas às vezes sou impiedosa

Com quem fere meu coração

Aprecio a beleza das rosas

Que me trazem inspiração

Deleito em versos e prosas

Para alimentar minha

emoção

Sou sensível e sonhadora

Sou leal a quem me quer

Não sou anjo

ou pecadora.

Sou somente uma

mulher

terça-feira, 15 de novembro de 2011

sinto sua falta


Noite escura sem estrela e nem lua
Sem um guia ou uma luz
Este era um lugar onde ninguém mais poderia vir
Somente ele o medo pontual sem pressa de ir
Me fazendo sua presa sem remorso
Apenas fica ali parado me olhando
Tantas visitas que fiquei acostumada
Sentindo sua falta quando não vem
*

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

vida

Quero namorar a vida


Com a paixão de quem espera o primeiro amor


Quero-a com todas as cores, flores e sabores


Quero me envaidecer de uma palavra dada


Quero a alegria de viver dos adolescentes


Sempre rindo, contentes


Com a alma de quem é diferente


Diferente na maneira de encarar


O que está aí, à nossa mão


Basta apanhar


Quero a emoção dos eternos namorados


Mesmo depois de muitos anos passados


Quero a leveza da luz do sol a encantar os dias


E o silêncio da noite rasgando as madrugadas


Quero viver a vida vestida de vermelho


E estar sempre presente


A quem precisar de amor


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

venha me buscar





O que lembro ?



Me pergunto como quem quer se lembrar...



Lembrança do choro de uma sonhadora perdida na escuridão de uma noite chuvosa , aiaiai , grito bem alto o fogo do amor sob a chuva...a chuva ouve e cala meu segredo



.Procuro a solidão da noite escura chuvosa



.Como o ar procura o chão



A chuva desmancha pensamentos sem razão



Procuro esconderijo um novo abrigo



Com a arte do teus dedos e tudo faz sentidoAs coisas vulgares que há na vida não deixa saudades



.Choro na chuva com certeza que ela irá levar tudo de ruim



.Só as emoções que dão vida ... aquelas que tenho contigo



A chuva molha meu rosto



Venha me buscar quero o abrigo de teus braços.






/

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

encontro



Planos,
sonhos,
preparativos.
Esse ou aquele vestido?
Parecerei muito ousada?
Perfume?
E se ele for alérgico?
As horas passando,
o pensamento fixo,
finalmente,
o dia esperado,
o momento sonhado.
O celular toca,
as lagrimas saltam dos olhos,
do outro lado da linha
ele se desculpa,
é impossível,
ele não virá.

.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

quem sou eu


*

Sou eu que sobrevive?
ou aquela que as pessoas me veem
ou aquela que eu julgo ser...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

palavras




Poema, onde estavas?
esperava por ti...
Como é bom ter-te aqui,
Enriquecido de palavras!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

cata vento



*
Cata-vento

Tudo começou em um enorme e velho cata-vento construído no topo de uma montanha, o qual todos diziam ser abandonado. Ninguém sabia dizer se aquele fantasma gigante com suas grandes pás girando era uma maldição e até evitavam fazer perguntas por medo ou receio de sofrer algum mal, fato é que daquele grande cata-vento velho saía todos os dias uma garota com seu vestidinho rosa correndo a brincar e descia até a cidade para vender pequenos cata-ventos coloridos.

Havia alguma habilidade secreta de transformação ágil e repentina naquela colina viva. Uma capacidade incompreensível pela competência humana capaz de uma reflexão contagiante em um simples olhar. Será que a maldição estaria no velho cata-vento ou na mata que o rodeava?

A menina rosa chega à cidade acenando com o suave soprar do vento, trocando pensamentos em silêncio com a sabedoria de um velho cata-vento, girando com seu vestido rosa e respondendo com um leve sopro quente, ardente e inteligente.

Fixo meu olhar e a minha atenção na menina de vestido rosado, mantendo escondida minha curiosidade num sorriso estampado, imaginando qual seria a maldição trazida por ela naqueles olhos dourados, me entregando a ela e me sentindo amarrado, dominado. Lentamente me aproximo dela permanecendo quieto ao seu lado, reparando num pequeno cata-vento que deixa os seus cabelos longos e negros discretamente enfeitados.

Palavras entre nós não existiam, apenas a troca de olhares e a brisa silenciosa do vento lançando gotas geladas por um céu cinzento e no momento em que estava quase escurecendo, o vento aumentou sua intensidade trazendo uma onda de frio que arrepiava, aquela brisa gelada parecia um sinal chamando a menina rosada, que pegou rapidamente os cata-ventos e saiu correndo por uma trilha aparentemente abandonada, atravessando a mata e subindo a montanha.

Mesmo não sabendo seu nome tentei chamá-la, porém não consegui sua atenção e apenas a vi correndo pela trilha que cortava a mata, o contraste do seu vestidinho rosa embelezava a mata como se fosse uma linda flor levada pelo vento num vôo montanha acima.

No alto da montanha escurecida pela queda da noite o grande e velho cata-vento girava lentamente como se estivesse cansado pelo tempo, em cada giro parecia estar chamando sua estrelinha encantada, que no escuro da noite brilhava correndo como uma estrela cadente no meio da mata.

Notem o que aconteceu comigo! O vento frio trazia uma garoa gelada molhando meus cabelos, escorrendo pelo meu rosto e atrapalhando minha visão, aquela maldição se apossou do meu coração, da minha alma, dos meus sentimentos, das minhas vontades e do meu querer me deixando atrapalhado.

Na montanha escura eu via o vulto do grande cata-vento, como se fosse um monstro faminto se alimentando do vento e mantendo no topo de sua cabeça a menina de vestido rosado prisioneira, que num pedido de socorro emitia um foco de luz brilhante em minha direção com um poderoso poder de atração.

A trilha escura parecia assustadora, mesmo assim decidi me arriscar e logo encontrei as pegadas da garota para me orientar, ela deixou cata-ventos de todos os tamanhos decorando a mata que girando me informavam o sentido a seguir.

Cheguei ao pico da montanha e encontrei o grande cata-vento gigante, que frente a frente não parecia tão assustador, mas com o movimento de suas pás ao vento ecoava um som amedrontador assim: Rrruuuuuuááác... Rrruuuuuááác... Rrruuuuuááác... Ao pé do grande cata-vento havia um enorme jardim de pequenos cata-ventos coloridos, todos girando em sintonia.

Toda aquela beleza me deixou fascinado, já que era um espaço surreal muito além do meu imaginário e no momento em que eu apreciava aquela arte tão bela alguém chegou por trás de mim e tapou meus olhos dizendo: - Vamos brincar de esconde-esconde! Conte até vinte depois pode virar.

O toque das suas mãos macias e a sua voz pertinho do meu ouvido me deixou feliz, então resolvi brincar e comecei a contar, depois fui procurá-la. Não havia onde se esconder naquele local, então eu subi no grande cata-vento para olhar do alto, de lá o campo de visão é muito maior e quando eu estava no topo, olhando aquele grande jardim de cata-ventos girando me distrai com uma forte emoção de liberdade, até levei um susto quando meus olhos foram tapados novamente e ela falou: - Você não conseguiu me encontrar, conte até vinte e tente de novo.

Contei e ela sumiu, então resolvi procurá-la naquele imenso jardim de cata-ventos. Eu caminhava e eles pareciam girar para mim, um mais lindo que o outro, tão lindos que pareciam vivos e no momento em que eu me distraí olhando um pequenino cata-vento rosa girando, ela tapou meus olhos novamente, mas desta vez eu não a deixei falar, segurei a sua mão e virei repentinamente fixando meu olhar em seus olhos, nesse erro fatal fui amaldiçoado.

Parecia haver dois cata-ventos girando em seus olhos cor de mel que me atraiam como uma serpente. Eu tentava olhar seus lindos cabelos e era atraído pela hipnose do olhar, tentava olhar sua boca rosada e sedutora, mas era levado novamente para o labirinto do olhar dela, até perder as forças e me entregar numa sensação de estar sendo desligado do mundo.

A menina do cata-vento me levou para longe e nos pensamentos distantes me entregou um cata-vento de fogo que queimou a minha mão atingindo o meu coração, meu sangue começou a ferver deixando minha pele rosada, dos meus olhos surgiam labaredas de paixão e foi beijá-la para meu corpo incendiar queimando no fogo ardente do amor quente. Para aliviar tanto calor só fazendo amor...amar...amar...amar... Depois adormeci.

Amanheceu e com a chegada do sol voltei à vida, mas a menina rosada não estava mais lá, havia apenas o grande jardim de pequenos cata-ventos girando, então resolvi voltar para a cidade e ao chegar encontrei a menina vendendo seus pequenos cata-ventos. Comprei um e ela falou sorrindo: - Agora você me encontrou!

Peguei o cata-vento na mão e sai andando com ele girando, logo percebi que ele queimava em minha mão, era a magia dela invadindo o meu coração e pedindo para eu ficar em seu mundo. O tempo girou, girou, girou e agora eu a ajudo a cuidar daquele lindo e imenso jardim de cata-ventos coloridos. Nós vivemos sonhando no nosso mundo colorido, onde tudo gira feliz.


ZzipperR

domingo, 25 de setembro de 2011

saga


Andei depressa para não rever meus passos
Por uma noite tão fugaz que eu nem senti
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi
Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar
E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer

f c
*

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

viver


Mesmo se eu pudesse o mundo entender
Todas as coisas saber
Mesmo que eu falasse pra multidões ouvir
E viessem me aplaudir
Algo mais teria que me acontecer
Um sentimento pra vida eu viver
Falasse a língua dos anjos
Doasse tudo o que tenho
Fizesse o que se faz apenas por fazer
Se não tivesse amor de nada valeria
Se não tivesse amor valor nenhum teria
Mesmo se os ventos parassem ao meu mandar
E a natureza eu calasse
Mesmo se a fama estivesse aos meus pés
E nela eu me apoiasse
Algo mais teria que me acontecer
Um sentimento pra vida eu viver
Falasse a língua dos anjos
Tudo que se faz se esquece do amor
Todos se movem por palavras
Frases roucas que se viu partir
Sem o amor o tudo é nada

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

son


No canto da sala
Um coração abandonado
Perdido no seu desencanto
Olhando dos lados procurando
Uma luz clareou . iluminou um canto
Seguiu a luz ...
Seu coração abandonado
Bateu, bateu e bateu
Um beijo mandou em direção
A luz recebeu e devolveu
Coração não esta mais abandonado
Feliz canta ao som do piano
Tum tum tum tum
O amor bateu no fundo do peito
E ficou ...
Tum tum tum
Tum tum tum

*

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

liberdade



Tenho no meu íntimo uma magia
De fazer acontecer
De dar um jeito
De dar o peito
Dar um colo
Faço bem feito...
Toda mulher traz na alma a força dos ventos
O fascínio de um cavalo selvagem
A sensibilidade de uma flor
Que sente, pressente, intui
Se abre no momento certo
E exala seu perfume.
E galopa contra o vento
Enfrenta tormentas
Carrega consigo suas mágoas
E as dissipa no ar...
Tenho a alma leve
Apaixonada
Não abandono o que acredito por nada.
Tenho medo, Tenho asas
Prezo a liberdade
Divido com aquele que acredito
minha vida, meu amor e minha alma.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

noite


A noite não sabe, e nem entende.
Sendo só, ela serve...
E com seu pano, no fundo ela veste.
Da luz à lua...
Do amor à prece!
*

terça-feira, 6 de setembro de 2011

penso em você



Penso em você
Que eu não consigo esquecer
Penso em você
De um amor que não se lê
Penso em você
E acho que nunca saberia rejeitar
Um pensamento assim
Penso em você
Há tanto pra contar
E há tanto pra viver
Penso em você
E essa paisagem
Em cada passo mais bonita
E acho que até hoje
Dela eu não saí
Penso em você
*

domingo, 4 de setembro de 2011

Edy e suas flores


Toda flor tem beleza
Tem perfume e leveza
Numa rosa atribuimos também
Mais poder

Cada pétala desfolhando devagar
A começar
De um botão em flor
Cada pétala tão perfumada
Formando um buquê

Bem presa num ramo discreto
Dispondo
Cada folha por galho
Bem verde

Tem branca rosa vermelha
Também tem amarela
As vezes tem um pingo de orvalho
Molhado
Escrevo assim uma planta

Descrevo aqui
Uma rosa
Ti ofereci uma flor


peguei uma.vermelha rs


kinnal

sábado, 27 de agosto de 2011

saudade


Eu queria não sentir essa saudade
Que me faz perder o sono e querer mais, mais, mais
Eu queria segurança e liberdade
Mas agora só contigo eu fico em paz, paz, paz...
É a mente que anuncia quando o coração nos trai
Abre as asas, alça vôo, voa, vai, vai, vai...
Minha alma se liberta cada vez que eu penso em ti
Vai no fundo da saudade e me traz, traz, traz...
.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

amei ler...reparto com você....



**


Ele andou por todo lugar
Onde pudesse publicar sua tese de doutor
Até agora ninguém se habilitou a aceitar seu trabalho

Como dizem
Precisa um orientador no trabalho a sim feito
Pois terá que validar o assunto aprovado como escrito

Ele desanimado por mais uma resposta não
Sentou num banco no campus numa universidade
A ultima que visitou até agora
Tentando entregar seu trabalho aprovado por mim

Desanimado e triste ficou sentado pensando
O que fazer com este trabalho de doutorado
Sem esperar resposta
Olhou a capa bonita do seu trabalho
Folheou aqui e acolá
Tentando descobrir porque ninguém aceita ser seu orientador

Pensou mais
Será que tem algum erro didático
Será porque o tema é ruim
Em cada pensamento em pergunta
Só via o trabalho feito certo

Então chegou a triste conclusão
Seu trabalho não teria solução
Não teria louvor
Então não seria doutor

Apesar de cansado ficou sentado
Pensando na solução que poderia ter
Sem prestar atenção
Uma pessoa se aproxima
Anda devagar com elegância
Parece desfilar sua própria beleza
Ela é linda
Agora notou quando chegou perto
Pediu licença e sentou ao lado dele no banco de praça do campus

Ele acanhado por não entender o que acontece com seu trabalho
Decide ir embora
E joga no lixo o trabalho feito pronto
Em lixeira de pé colocada ao lado do banco onde sentou

Ela olha despretensiosa ele sair andando
Indo embora
A sim que afastou ela agarrou o volume na lixeira
Que parecia um trabalho escolar
Ou melhor
Olhando agora em suas mãos reparou
Não era apenas um trabalho
É um livro

Como pode alguém jogar um livro no lixo
Ficou pensando enquanto folheia cada página

Se deparou com uma obra inacabada
Faltou escrever o final ela diz pensando
Pensando ainda sem falar com ele
Pois foi embora antes
Então ela resolveu publicar o livro
Depois ela diz pensando mais
Se ele aparecer pago pra ele pelo livro publicado

O livro desde a estreia foi logo um grande sucesso
Todo mundo queria ler o livro inacabado
Então ela fez um apelo
Em um grande cartaz
Na loja onde vendia o livro todo dia
Cada vez mais comprado pela clientela

Dizia o cartaz
Este livro está sem título
Pois perdi a capa num dia de chuva torrencial
Por isso perdi o nome do autor
E também a chuva apagou o título na capa
Se alguém souber escrever o título certo
É o autor
Pagarei muito

Ele ia passando
Olhou no cartaz
Chamou sua atenção
Como pode alguém publicar um livro sem título
Que maluco escreveria um livro tão bom
E esqueceria o título

A curiosidade foi tanta que entrou na loja
E comprou o livro
Mesmo sem ler pois estava com pressa
Levou o livro pra ler depois
Quando tivesse mais tempo
Ou
Coisa nenhuma pra fazer
Então leria a obra inacabada desse maluco

E pra sua surpresa
Quando leu a primeira parte
Compreendeu
Era o seu livro
Isso mesmo
O livro que jogara fora
Pois ninguém queria autenticar
Como seu orientador no assunto lido

Ele voltou na loja onde comprara o livro
Perguntando quem era a dona da editora
Pois queria falar sobre negócio

Então uma senhora distinta
Veio até ele e disse
Sou a dona da editora
Ele então pegou o livro e falou pra senhora
Este livro é uma fraude
Como você pode publicar um livro
Sem ter o nome do título
Sem ter o nome do autor

A senhora idosa dona da editora disse
Eu jamais faria isso
Seria contra a lei publicar a obra de alguém
Sem autorização do próprio autor
Ou quem o represente de forma legal na lei

A senhora continuou dizendo
A sua mulher esteve aqui
Me entregou o volume molhado e sem capa
Pediu pra publicar e disse
Que só você sabe o título pois é o autor do livro
E que todo valor financeiro com a venda do livro é seu
Então publiquei o livro como ela diz

Agora só falta você me dizer qual é o título do livro
Sua mulher me entregou um papel onde está escrito uma parte do título
Se você souber o restante do título
O livro é seu
Você é o autor

A senhora dona da editora então entregou pra ele um papel
Amassado
Rasgado

Onde se podia ler apenas duas palavras do título do livro
A frase era

arma de defesa

Ele pegou uma caneta
E escreveu na capa do volume que comprara

A invisibilidade como arma de defesa em planeta violento


kinnal


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

sonhadora


Ela vivia entre tantos, mostrando sua arte. Todo dia ela criava mensagens lindas e encantadoras. Era uma menina que corria com seu vestido vermelho pelo mundo. Ela era uma sonhadora, uma deusa da arte, uma pessoa especial, que corria livre pelos campos da arte.
Um dia ela olhou a sua arte e viu alguma coisa diferente nela, uma mensagem do destino, que fez a sua curiosidade florear. Olhou desconfiada, achou até a mensagem atrevida. Ela resolveu abrir a guarda e conferir, tinha o endereço de uma caixa, foi até a caixa, mas não percebeu que era uma caixa mágica, cheia de segredos. Ela olhou a caixa com cuidado, estava escrito: “ Sente, leia e pense”. Ela ficou curiosa e resolveu abrir a caixa, quando abriu, levou uma flechada no coração, tentou correr, mas não conseguiu, a flecha era mágica e foi dominando lentamente os seus sentidos e os seus sentimentos.
No momento que a caixa foi aberta, ouviu-se uma explosão tão grande, que o mundo tremeu, a explosão foi ouvida a quilômetros de distância. Da caixa saiu uma fumaça muito forte, tão forte que não conseguia ver nada, aquela fumaça trazia um segredo, no meio dela, surgiu um contador de histórias.
Ele não era mágico, mas fazia mágica. Não era encantado, mas encantava. Ele fazia sonhar, flutuar e viajar com suas palavras.
Ela ficou ali parada, estática e ferida profundamente, tão profundo que chegou a atingir a alma. Seu corpo ficou arrepiado, seus olhos brilhavam, seu coração começou a bater forte e ela não conseguia mais fugir, por mais que tentasse. Tentou, tentou, tentou fugir, mas não conseguiu, pois ela estava ferida pela flecha do amor.
Aos poucos ela foi se transformando, seu vestido ficou muito mais vermelho, seus cabelos longos e negros estavam mais belos. O contador de histórias olhou para ela e a transformou em sua rainha, com poderes sobrenaturais, capaz de se transformar na mais linda abelhinha, na mais brilhante estrelinha piscando e piscando no pântano e depois voar com seu rei nos sonhos, nos campos e no pântano, onde diz a lenda, que eles vivem num mundo mágico e cheio de amor.
Não sei o que aconteceu, como uma mágica a caixa desapareceu, ninguém mais conseguiu encontrá-la, mas seus encantos permaneceram, seus poderes são imortais, pois as histórias são imortais, elas são como lendas, são eternas e nelas o rei e a rainha fazem o seu reinado, o seu palácio e o seu pântano num conto lindo.

Rainha e Rei

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Inacreditável


Inacreditável
Sempre tem algo em que se acreditar, nem que seja algo que não tem sentido, como por exemplo ... uma mentira que por mais escondida sempre vem átona ...estava sentada embaixo de minha arvore , orando sim orando não tenho esse costume fico ali horas e horas somente conversando , não sei se comigo mesmo ou com a arvore , tenho uma sensação que ela me ouve e me aconselha...sempre que preciso , mas naquele dia estava orando com as palavras que aprendi , orei com muito amor e confiança que seria atendida ,
Mas como sempre que faço essas orações senti algo muito estranho, como que ouvisse uma voz que me dizia - não perca tempo com coisas que não significa nada , mesmo assim orei...e fiquei ali quieta esperando algo , não sei o que mais , queria ouvir de novo aquela voz...mas tudo era silencio...fiquei ali olhando formigas levando folhas tão pequenas mas como eram fortes ...senti um sopro suave um vento que me deixou por um tempo sem ar mesmo sentindo o ar , bem depois de um certo tempo levantei e continuei a caminhar entre as arvores ...mas o inacreditável aconteceu ...sim custei a acreditar mas estava ali escrito em letras legíveis ,e não acreditei que tinha orado por algo sem valor....

*

terça-feira, 9 de agosto de 2011

meus tesouros

Ela se abrira somente para algumas pessoas.
Nela, a Magia encontrada…
Música suave, substituindo palavras, gravadas.
Cada ser humano tem a sua, assim como as asas,
guardadas.
As crianças às vêem, também os loucos e os cegos,
assim mesmo, devo usá-las?
A caixa mágica que se abre com o coração.
Com palavras aladas.
Rumo aos céus da Emoção.
Devo usá-las ou não?
*

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

novo amor


Mas não faz mal, não é o fim
E a madrugada vem trazer meu novo amor
A gente ri
A gente chora
E joga fora o que passou
A gente ri
A gente chora
E comemora o novo amor.


*

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

amor e odio



Tão só de amor num canto qualquer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O odio venha
Bendito odio
odio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
Porem há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.

*

princesa

Numa manhã linda de sol quente, uma princesa corria beirando o lago do pântano e chorando muito, assustando os pássaros e as borboletas.
Buáááááá!... Buáááá!.. Buáááá!...Esse choro chamou a atenção de um sapo, que se aproximou.
Ploc!... Ploc!... Ploc!...
Bolhas estourando no lago do pântano atraíram a atenção da princesa que parou de chorar e começou a sorrir vendo as bolhinhas estourarem.
As bolhas estouravam no lago enquanto a princesa olhava cautelosamente em silêncio, tentando descobrir o que estava borbulhando.
Desconfiada ela se aproximou do lago, colocou a mão na água querendo pegar as bolhas e curiosa ela chegou seu rosto pertinho das bolhas,
que explodiam espirrando gotinhas geladas em seu rosto, escutando as gotas explodirem.
Ploc!... Ploc!... Ploc!... Splashhh!
Um sapo pula perto do seu rosto molhando seus longos cabelos negros.
Ela corre atrás do sapo querendo pegá-lo, mas ele salta rápido.
Ela tenta pegá-lo e ele salta, tenta de novo e ele pula, então ela dá um salto e o agarra pelas pernas.
Ela o segura carinhosamente nas mãos e pergunta:
- Será que você é um príncipe?
- Cloc!... Cloc!... Cloc!...-
Você é tão bonitinho!
- Cloc!... Cloc!... Cloc!..
.- Se você é um príncipe fala alguma coisa?
- Cloc!... Cloc!... Cloc!...
Ela olha fixamente para o sapo e ele olha com seus olhinhos para ela.
- Se você fosse um príncipe! Como seria?-
Cloc!... Cloc!... Cloc!...
- Eu acho que você quer me dizer alguma coisa!-
Cloc!... Cloc!... Cloc!...
Ela abre a mão com o sapo livre na palma e ele não pula.
- Se eu te beijar, será que você vira um príncipe?
- Cloc!... Cloc!... Cloc!...
A princesa cria coragem, beija o sapo e fica observando, mas não acontece nada.
- Você não vai virar príncipe?
- Cloc!...Cloc!...Cloc!...
Ela perde a paciência e joga o sapo no meio do lago.
Quando o sapo cai no meio do lago, se transforma num príncipe gritando:
- Eu não sei nadar!
Ela mergulha no lago e nada até ele para salvá-lo.
Quando toca nele, ele fala:
- Brincadeira! Eu sei nadar e a beija no meio do lago
.Desta maneira eles ficaram juntos vivendo naquele pântano maravilhoso.
Uma lágrima de alegria cai sobre a página e a menina que estava lendo fecha aquele livro de amor pensando:
“Eu queria ser aquela princesa”





*




terça-feira, 2 de agosto de 2011

começo


Criei uma sobra de desolação
Com minhas próprias mãos
Imaginei coisas ruins
Então...
Virei para a luz
Que queima na noite
Comecei
Uma nova viagem.....

*

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

silencio


É tão ruim
Quando alguém
Machuca a gente...
O coração fica doente
Sem jeito até
Pra conversar...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

abandonada


Doendo a alma nua
Abandonada…
Na estrada sem eira nem beira
Bela e encantadora
Para os dias tristes
Uma roseira como consolo
Nas rosas se inspira
Nas labaredas da fogueira
Aquece o coração de esperança
No novo dia segue a estrada
Sacode a saia
Sorri e segue a caminhada

*

quarta-feira, 27 de julho de 2011

nunca mais


Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Meus melhores beijos serão seus
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou

nunca mais

*


segunda-feira, 25 de julho de 2011

li e gostei


*
O primeiro beijo


Um rapaz conta para sua namorada que já havia beijado outra mulher.


Numa excursão de ônibus escolar, ele estava com muita sede.


Quando houve uma parada perto de um chafariz,


ele foi o primeiro a chegar para beber.


Colou a boca no orifício de onde jorrava a água.


Depois que se saciou,


abriu os olhos e viu que o orifício era a boca de uma estátua de mulher nua.


Afastou-se,


ficou olhando para a estátua.


Fora seu primeiro beijo.


Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo,


sempre antes relaxada,


estava agora com uma tensão agressiva.


Ele se tornara um homem.


*

quinta-feira, 14 de julho de 2011

choro poemas


Silencio que incomoda me machuca
as palavras que espero não me encontra
Magoa e i silencio que incomoda me machuca
as palavras que espero não me encontra
Magoa e inquieta o silencio que me envia.
as palavras de que fujo, me persegue
o silencio a que as remeto, não me acalma.
quando, então, Ignoro silêncio,empurro pessoas.
Peso palavras, calo ilusão.
fico calada.
grito silencio.
escrevo palavras.
choro poemas...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

dormir



Agora você irá dormir um sono profundo,
Regressará à infância, ao útero materno.
Depois chegara à vidas passadas
Onde pode se deparar com lembranças adormecidas
no seu inconciente.
Quem você foi, o que fez, seus amigos, seus inimigos
e até um grande amor


*

terça-feira, 5 de julho de 2011

silencio...





Meu maior erro, além do medo de errar,

foi persistir no mesmo erro,

até mesmo sem percebe-lo

.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sol

Quando a lua vem
Eu estou aqui
Lua de amor, lua pra guardar
Meu desejo de esperar
Quando o sol se põe
Eu estou aqui
Olho para o sol, vejo ele sumir
Meu desejo de ficar aqui
Será que um dia vai voltar pra mim
Será qua ainda vai lembrar de mim
Eu sonho, eu fico
Eu faço tudo pra quando você chegar,
meu amor


.

sábado, 18 de junho de 2011

eu sou


A luz que acende o olhar
Vem do infinito, da estrela ,do espelho da alma,
O tempo pode mudar,
A chuva lava o que já passou,
Resta somente o que ainda sou
Me olhe entenda o que eu sou,
Vem e me acalma,
me leva para perto de você...




.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

tons de cor...


Noite chegando
noite fria
noite azul
noite sem brilho
noite com tons
noite !!!
noite belissima
vista com olhos do amor


..

sábado, 11 de junho de 2011

vesticolorido




Eu vesti muitas cores, todas com cores vibrantes, vermelho paixão, rosa amor, azul escuro furiosa, branca em paz e verde cheia de esperança... mas minha alma continua vestida do mesmo jeito: despojada e quase nua...
Escrevi com amor, carinho, prazer e triste quando fico triste, mas sempre com muito sentimento.
Se ficar sem esses sentimentos perco a fala, não escuto e não escrevo...
Somente um sentimento não faz parte do meu viver
O ódio, dele quero distância.

Sou uma sonhadora
Me visto de amor

sexta-feira, 10 de junho de 2011

será que a vida existe?





Será que a vida existe?

A vida é estranha, existe lugares onde

o sol

brilha forte e parece não ter vida…

vida existe mesmo onde

não tem sol..

o que é a vida?..

vida..vida..vida…

onde está?


quarta-feira, 8 de junho de 2011

borboleta





Me fiz casulo na esperança de virar uma linda
borboleta.
Passou dias e dias , noites e noites , a cada sol uma
esperança
O casulo foi secando ficou quase sem
vida.
Acordei em uma escuridão , casulo não tem
luz
Em vez de uma linda
borboleta
Estava me transformando em um corpo sem alma , sem amor sem
vida...
Saí do casulo em tempo de ser uma linda, porque não?
Guerreira

segunda-feira, 6 de junho de 2011

vestiamor






vestiamor


mas fiquei nua
não tenho mais cor
não tenho mais vida
não tenho mais o que amar
não tenho mas esperança

sigo nua e só

no fundo do meu pocinho
antes cheio de ternura...

aiaiaiai

terça-feira, 31 de maio de 2011

solidão


Solidão tem corpo
braço e perna
e me mostra
a janela.

.