quarta-feira, 17 de outubro de 2007

claridade


Vinte luas num céu tão negro. São vinte luzes numa só claridade, Madrepérola pendurada no céu. Vinte luas num mosaico, Caleidoscopicamente irmãs. Um inebriar de cheiros de risos, timidez de estrelas-cadentes, fugidias palavras... São vinte luas a confundir meus olhos. Teus olhos como vinte luas. Passam pedras brilhando anéis, Passam pessoas nublando minutos, Passam pedintes vendendo promessas. E lá estão as vinte luas encarnando teimosia, Que a lua esconde um segredo (que meu astigmatismo desvenda): São vinte luas sobrepostas A enganarem amantes, A iludirem poetas, A revelarem segredos. Vinte luas nos teus lábios, Todas sorrindo paixão. Vinte luas nos teus dedos, A me sussurrarem poesia.

2 comentários:

Unknown disse...

gostei ♥♥♥♥♥♥♥♥♥ beijos ♥♥♥♥♥♥

Unknown disse...

e a Lua inspirou muitos poetas

beijos

♥♥♥♥♥♥