terça-feira, 2 de outubro de 2007

tormentos


Ventos que se avolumam trazendo junto nossos tormentos Somos donos de um abismo persistente na alma Qual nos conduz as tormentas dos pecados humanos Há sempre uma tempestade se encaminhando em nossa direção...Queria acompanhar as carícias da brisa Entretanto. apenas na solidão das tempestades Que encontramos o demónio que deslumbra nossos caminhos nesse encontro que nos saciamos Sinto em meu ser uma dor aguda Tento me desvencilhar das amarras que me levam ao abismo Sinto em meu corpo os açoites desse temível vazio Vestígios de um isolamento constante Caminhos escolhidos nas loucuras do cotidiano Sentimento espalhado nessa selva insensível Demônio que vive a espreita, aguardando o abarcamento Lembranças constantes da agonia que nos sustenta Sabíamos que o tempo nos tornaria cruéis Apenas em baixo de nós se encontra escondida à verdade Encontra-se adormecido os desejos para com os outros Somos posseiros do fracasso dos sentimentos habituando-se ao inferno da solidão.