
deixo 2007 e entro no 2008.....uau
vida nova..
adeus ano velho., que foi um ano cheio de realizações ...
feliz ano novo., espero ser um ano muito bom...
























O Tamanho das Pessoas...Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...Uma pessoa é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu, quando te trata com carinho e respeito, quando te olha nos olhos e sorri ...É pequena para ti quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor...Uma pessoa é gigante para ti quando se interessa pela tua vida, quando procura alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto contigo... E pequena quando se desvia do assunto.Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma...Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos da moda....Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande....Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. O nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações...Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes.Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho...
sentiu sobre a orelha uma coisa muito fria, com um som...Sim, ouvia. Era um som pesado lá ao longe e que depois vinha, vinha e subia, e que depois se tornava mais brandinho, para logo voltar a vir de longe. Parecia música, mas não era bem música. E talvez fosse. Bom, não seria bem música. É o mar... É a voz do mar... A voz do mar?! O mar fica longe, mas a voz meteu-se aí dentro. Isto é um búzio. E onde nascem os búzios? No mar.Então é por isso que se ouve... Pois é. As ondas fazem um barulho assim quando se ouvem ao longe. E a gente está longe. Não ouves a voz que lá vem... E depois quebra-se assim como as ondas na areia.Então isto é o mar? O mar é o oceano. No mapa chamam-lhe oceano. Parece que há vários... o Oceano Atlântico, o Oceano Índico... Pois é, mar é muito mais bonito.De repente, fechou os olhos e juntou as duas mãos sobre o búzio, apertando-o contra o ouvido. Agora deve ser um navio que lá vem. É mesmo, é, é um navio...Não... Mas o importante para ele era ter o mar apertado entre as mãos. Lá vinha uma onda... e outra... som era cada vez mais bonito!!!







A paz, que invade; violenta. Quer ou não quer, arrebenta. A paz dos dias e das formas Das cores lúcidas e das vozes. Essa paz, que não quero ;Que não me serve. Não me responde nada, nem adverte. Jogaria no lixo sem arrependimento. Jogaria dado, para o destino. Esconderia a paz dos meus dias. Infiltraria nos músculos, Nos glóbulos, enxergaria. Se gritos: haveria guerra.. Mortes, cortes e afogamento. Sangue jorra pela pele, Arranca os ossos com os dentes. E essa paz que não me serve? A paz transparente, sem vida e serena. Minha paz seria luta para outros. É que preciso desse termo; De me arregaçar onde seco. Preciso de coisas, odores ;Do movimento brusco, do ódio. Preciso parar onde possam . Arrastar-me por correntezas, por injúrias, dores e doenças..Haja guerra! .Que me toquem. Que me fucem. Que me maltratem sem silêncio. Puxem meus braços, cuspam na cara. Que tirem minha comida; Que enjaulado me amordacem. Que me interfiram; que suguem. Que façam tudo, que eu chore; Que ame desesperadamente. Que precise de água, de velas. Que precise restaurar as idéias..A paz que tive, nesses dias, Serviu apenas para saber quem eu era. Essa paz que não me serve, Essa resposta que eu não quero..Haja guerra!. Que me esqueçam os dias, Que me construam indiferente: Mas que na paz, não me encontrem..Foi num dia comum no Japão e numa praça esse acontecido.
Nessa primeira foto, não sabe-se como o pássaro morreu.
Estava ali no asfalto inerte, aquele corpinho sem vida e sem seu canto.
Seria um fato corriqueiro mas o fotógrafo fez a Grande diferença
A Solidariedade
Talvez até por intuição,
segundo o relato do fotografo ,
essa ave que chama o companheiro já sem vida,
permaneceu durante o dia todo pousada próximo a ave morta
parecendo pedir algo.
Pulava de galho em galho sem temer os que se aproximavam
até chegar bem próximo ao fotógrafo.
A Solicitação
E cantou num tom triste.
O homem imaginou que ela pedia algo.
Ela voou até o corpinho,
posou como querendo levantá-lo e
alçou vôo até um jardim próximoE o homem entendeu.
Foi ao meio da rua,
retirou a ave morta e
colocou no canteiro indicado.Só então a ave solidária levantou vôo e atrás dela todo o bando.
A Despedida
Num olhar triste tendo a consciência do companheiro morto,
como num último gesto de respeito e talvez até devoção
a ave permanece alguns segundos junto ao corpinho
antes dele ser retirado da rua para o jardim, a seu pedido.A foto traduz a eloqüência dos fatos,
a essência do entender sem nada precisar pronunciar.
Uma Questão de Amor & Carinho
Num ato emocionante todo o bando ,
segundo o relato de testemunhas,
com dezenas de aves,
sobrevoou o corpinho do companheiro morto
antes de partir.
A foto diz quanta verdade existiu
naquele momento de dor e respeito.
Um Grito de Dor e Lamento
Aquela ave que fez toda a cerimônia de despedida,
quando o bando já ia alto, inesperadamente,
só ela voltou ao corpo e num grito de não aceitação da morte,
ainda tenta chamar o companheiro à vida
ou uma despedida de amor e carinho como quase não mais existe
entre os homens racionais aqui da terra.
Mas agora me respondam:
Serão os animais realmente os irracionais?
"Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso
dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz.
Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento
não pode colher a alegria e o amor."
Pitágoras