sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
virando a pagina do livro de minha vida
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
escondida
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
meu amor
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
minha casa
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
noite solitaria
terça-feira, 22 de novembro de 2011
amargura
Olha-o de longe, às vezes, sob a luz errante de um farol.
Olha-o de soslaio,
Quando as águas em que navega são tempestuosas.
Mas o Amor, nunca deixa de procurar um porto, ou um ancoradouro.
Quando esse porto se torna tão hostil, tão inatingível,
Tão inalcançável,
O barco procura outro ancoradouro que lhe possa dar guarida,
Que lhe possa receber com suas docas vazias,
Imitando braços abertos,
Para a acolhida apaixonada
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
uma mulher
Sou um vento que
vaga
Envolvendo todo o seu ser
Sou como a lua no céu claro
Com segredo a esconder
Sou vaidosa e impetuosa
Na minha maneira de ser
Sou sincera e carinhosa
Para quem de fato merecer
Sou romântica e talentosa
Faço da vida uma reflexão
Mas às vezes sou impiedosa
Com quem fere meu coração
Aprecio a beleza das rosas
Que me trazem inspiração
Deleito em versos e prosas
Para alimentar minha
emoção
Sou sensível e sonhadora
Sou leal a quem me quer
Não sou anjo
ou pecadora.
Sou somente uma
mulher
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sinto sua falta
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
vida
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
venha me buscar
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
encontro
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
cata vento
*
Cata-vento
Tudo começou em um enorme e velho cata-vento construído no topo de uma montanha, o qual todos diziam ser abandonado. Ninguém sabia dizer se aquele fantasma gigante com suas grandes pás girando era uma maldição e até evitavam fazer perguntas por medo ou receio de sofrer algum mal, fato é que daquele grande cata-vento velho saía todos os dias uma garota com seu vestidinho rosa correndo a brincar e descia até a cidade para vender pequenos cata-ventos coloridos.
Havia alguma habilidade secreta de transformação ágil e repentina naquela colina viva. Uma capacidade incompreensível pela competência humana capaz de uma reflexão contagiante em um simples olhar. Será que a maldição estaria no velho cata-vento ou na mata que o rodeava?
A menina rosa chega à cidade acenando com o suave soprar do vento, trocando pensamentos em silêncio com a sabedoria de um velho cata-vento, girando com seu vestido rosa e respondendo com um leve sopro quente, ardente e inteligente.
Fixo meu olhar e a minha atenção na menina de vestido rosado, mantendo escondida minha curiosidade num sorriso estampado, imaginando qual seria a maldição trazida por ela naqueles olhos dourados, me entregando a ela e me sentindo amarrado, dominado. Lentamente me aproximo dela permanecendo quieto ao seu lado, reparando num pequeno cata-vento que deixa os seus cabelos longos e negros discretamente enfeitados.
Palavras entre nós não existiam, apenas a troca de olhares e a brisa silenciosa do vento lançando gotas geladas por um céu cinzento e no momento em que estava quase escurecendo, o vento aumentou sua intensidade trazendo uma onda de frio que arrepiava, aquela brisa gelada parecia um sinal chamando a menina rosada, que pegou rapidamente os cata-ventos e saiu correndo por uma trilha aparentemente abandonada, atravessando a mata e subindo a montanha.
Mesmo não sabendo seu nome tentei chamá-la, porém não consegui sua atenção e apenas a vi correndo pela trilha que cortava a mata, o contraste do seu vestidinho rosa embelezava a mata como se fosse uma linda flor levada pelo vento num vôo montanha acima.
No alto da montanha escurecida pela queda da noite o grande e velho cata-vento girava lentamente como se estivesse cansado pelo tempo, em cada giro parecia estar chamando sua estrelinha encantada, que no escuro da noite brilhava correndo como uma estrela cadente no meio da mata.
Notem o que aconteceu comigo! O vento frio trazia uma garoa gelada molhando meus cabelos, escorrendo pelo meu rosto e atrapalhando minha visão, aquela maldição se apossou do meu coração, da minha alma, dos meus sentimentos, das minhas vontades e do meu querer me deixando atrapalhado.
Na montanha escura eu via o vulto do grande cata-vento, como se fosse um monstro faminto se alimentando do vento e mantendo no topo de sua cabeça a menina de vestido rosado prisioneira, que num pedido de socorro emitia um foco de luz brilhante em minha direção com um poderoso poder de atração.
A trilha escura parecia assustadora, mesmo assim decidi me arriscar e logo encontrei as pegadas da garota para me orientar, ela deixou cata-ventos de todos os tamanhos decorando a mata que girando me informavam o sentido a seguir.
Cheguei ao pico da montanha e encontrei o grande cata-vento gigante, que frente a frente não parecia tão assustador, mas com o movimento de suas pás ao vento ecoava um som amedrontador assim: Rrruuuuuuááác... Rrruuuuuááác... Rrruuuuuááác... Ao pé do grande cata-vento havia um enorme jardim de pequenos cata-ventos coloridos, todos girando em sintonia.
Toda aquela beleza me deixou fascinado, já que era um espaço surreal muito além do meu imaginário e no momento em que eu apreciava aquela arte tão bela alguém chegou por trás de mim e tapou meus olhos dizendo: - Vamos brincar de esconde-esconde! Conte até vinte depois pode virar.
O toque das suas mãos macias e a sua voz pertinho do meu ouvido me deixou feliz, então resolvi brincar e comecei a contar, depois fui procurá-la. Não havia onde se esconder naquele local, então eu subi no grande cata-vento para olhar do alto, de lá o campo de visão é muito maior e quando eu estava no topo, olhando aquele grande jardim de cata-ventos girando me distrai com uma forte emoção de liberdade, até levei um susto quando meus olhos foram tapados novamente e ela falou: - Você não conseguiu me encontrar, conte até vinte e tente de novo.
Contei e ela sumiu, então resolvi procurá-la naquele imenso jardim de cata-ventos. Eu caminhava e eles pareciam girar para mim, um mais lindo que o outro, tão lindos que pareciam vivos e no momento em que eu me distraí olhando um pequenino cata-vento rosa girando, ela tapou meus olhos novamente, mas desta vez eu não a deixei falar, segurei a sua mão e virei repentinamente fixando meu olhar em seus olhos, nesse erro fatal fui amaldiçoado.
Parecia haver dois cata-ventos girando em seus olhos cor de mel que me atraiam como uma serpente. Eu tentava olhar seus lindos cabelos e era atraído pela hipnose do olhar, tentava olhar sua boca rosada e sedutora, mas era levado novamente para o labirinto do olhar dela, até perder as forças e me entregar numa sensação de estar sendo desligado do mundo.
A menina do cata-vento me levou para longe e nos pensamentos distantes me entregou um cata-vento de fogo que queimou a minha mão atingindo o meu coração, meu sangue começou a ferver deixando minha pele rosada, dos meus olhos surgiam labaredas de paixão e foi beijá-la para meu corpo incendiar queimando no fogo ardente do amor quente. Para aliviar tanto calor só fazendo amor...amar...amar...amar... Depois adormeci.
Amanheceu e com a chegada do sol voltei à vida, mas a menina rosada não estava mais lá, havia apenas o grande jardim de pequenos cata-ventos girando, então resolvi voltar para a cidade e ao chegar encontrei a menina vendendo seus pequenos cata-ventos. Comprei um e ela falou sorrindo: - Agora você me encontrou!
Peguei o cata-vento na mão e sai andando com ele girando, logo percebi que ele queimava em minha mão, era a magia dela invadindo o meu coração e pedindo para eu ficar em seu mundo. O tempo girou, girou, girou e agora eu a ajudo a cuidar daquele lindo e imenso jardim de cata-ventos coloridos. Nós vivemos sonhando no nosso mundo colorido, onde tudo gira feliz.
ZzipperR
domingo, 25 de setembro de 2011
saga
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi
Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar
E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
viver
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
son
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
liberdade
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
noite
terça-feira, 6 de setembro de 2011
penso em você
domingo, 4 de setembro de 2011
Edy e suas flores
Toda flor tem beleza
Tem perfume e leveza
Numa rosa atribuimos também
Mais poder
Cada pétala desfolhando devagar
A começar
De um botão em flor
Cada pétala tão perfumada
Formando um buquê
Bem presa num ramo discreto
Dispondo
Cada folha por galho
Bem verde
Tem branca rosa vermelha
Também tem amarela
As vezes tem um pingo de orvalho
Molhado
Escrevo assim uma planta
Descrevo aqui
Uma rosa
Ti ofereci uma flor
peguei uma.vermelha rs
kinnal
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
saudade
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
amei ler...reparto com você....
**
Ele andou por todo lugar
Onde pudesse publicar sua tese de doutor
Até agora ninguém se habilitou a aceitar seu trabalho
Como dizem
Precisa um orientador no trabalho a sim feito
Pois terá que validar o assunto aprovado como escrito
Ele desanimado por mais uma resposta não
Sentou num banco no campus numa universidade
A ultima que visitou até agora
Tentando entregar seu trabalho aprovado por mim
Desanimado e triste ficou sentado pensando
O que fazer com este trabalho de doutorado
Sem esperar resposta
Olhou a capa bonita do seu trabalho
Folheou aqui e acolá
Tentando descobrir porque ninguém aceita ser seu orientador
Pensou mais
Será que tem algum erro didático
Será porque o tema é ruim
Em cada pensamento em pergunta
Só via o trabalho feito certo
Então chegou a triste conclusão
Seu trabalho não teria solução
Não teria louvor
Então não seria doutor
Apesar de cansado ficou sentado
Pensando na solução que poderia ter
Sem prestar atenção
Uma pessoa se aproxima
Anda devagar com elegância
Parece desfilar sua própria beleza
Ela é linda
Agora notou quando chegou perto
Pediu licença e sentou ao lado dele no banco de praça do campus
Ele acanhado por não entender o que acontece com seu trabalho
Decide ir embora
E joga no lixo o trabalho feito pronto
Em lixeira de pé colocada ao lado do banco onde sentou
Ela olha despretensiosa ele sair andando
Indo embora
A sim que afastou ela agarrou o volume na lixeira
Que parecia um trabalho escolar
Ou melhor
Olhando agora em suas mãos reparou
Não era apenas um trabalho
É um livro
Como pode alguém jogar um livro no lixo
Ficou pensando enquanto folheia cada página
Se deparou com uma obra inacabada
Faltou escrever o final ela diz pensando
Pensando ainda sem falar com ele
Pois foi embora antes
Então ela resolveu publicar o livro
Depois ela diz pensando mais
Se ele aparecer pago pra ele pelo livro publicado
O livro desde a estreia foi logo um grande sucesso
Todo mundo queria ler o livro inacabado
Então ela fez um apelo
Em um grande cartaz
Na loja onde vendia o livro todo dia
Cada vez mais comprado pela clientela
Dizia o cartaz
Este livro está sem título
Pois perdi a capa num dia de chuva torrencial
Por isso perdi o nome do autor
E também a chuva apagou o título na capa
Se alguém souber escrever o título certo
É o autor
Pagarei muito
Ele ia passando
Olhou no cartaz
Chamou sua atenção
Como pode alguém publicar um livro sem título
Que maluco escreveria um livro tão bom
E esqueceria o título
A curiosidade foi tanta que entrou na loja
E comprou o livro
Mesmo sem ler pois estava com pressa
Levou o livro pra ler depois
Quando tivesse mais tempo
Ou
Coisa nenhuma pra fazer
Então leria a obra inacabada desse maluco
E pra sua surpresa
Quando leu a primeira parte
Compreendeu
Era o seu livro
Isso mesmo
O livro que jogara fora
Pois ninguém queria autenticar
Como seu orientador no assunto lido
Ele voltou na loja onde comprara o livro
Perguntando quem era a dona da editora
Pois queria falar sobre negócio
Então uma senhora distinta
Veio até ele e disse
Sou a dona da editora
Ele então pegou o livro e falou pra senhora
Este livro é uma fraude
Como você pode publicar um livro
Sem ter o nome do título
Sem ter o nome do autor
A senhora idosa dona da editora disse
Eu jamais faria isso
Seria contra a lei publicar a obra de alguém
Sem autorização do próprio autor
Ou quem o represente de forma legal na lei
A senhora continuou dizendo
A sua mulher esteve aqui
Me entregou o volume molhado e sem capa
Pediu pra publicar e disse
Que só você sabe o título pois é o autor do livro
E que todo valor financeiro com a venda do livro é seu
Então publiquei o livro como ela diz
Agora só falta você me dizer qual é o título do livro
Sua mulher me entregou um papel onde está escrito uma parte do título
Se você souber o restante do título
O livro é seu
Você é o autor
A senhora dona da editora então entregou pra ele um papel
Amassado
Rasgado
Onde se podia ler apenas duas palavras do título do livro
A frase era
arma de defesa
Ele pegou uma caneta
E escreveu na capa do volume que comprara
A invisibilidade como arma de defesa em planeta violento
kinnal
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sonhar
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
sonhadora
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Inacreditável
Inacreditável
Sempre tem algo em que se acreditar, nem que seja algo que não tem sentido, como por exemplo ... uma mentira que por mais escondida sempre vem átona ...estava sentada embaixo de minha arvore , orando sim orando não tenho esse costume fico ali horas e horas somente conversando , não sei se comigo mesmo ou com a arvore , tenho uma sensação que ela me ouve e me aconselha...sempre que preciso , mas naquele dia estava orando com as palavras que aprendi , orei com muito amor e confiança que seria atendida ,
Mas como sempre que faço essas orações senti algo muito estranho, como que ouvisse uma voz que me dizia - não perca tempo com coisas que não significa nada , mesmo assim orei...e fiquei ali quieta esperando algo , não sei o que mais , queria ouvir de novo aquela voz...mas tudo era silencio...fiquei ali olhando formigas levando folhas tão pequenas mas como eram fortes ...senti um sopro suave um vento que me deixou por um tempo sem ar mesmo sentindo o ar , bem depois de um certo tempo levantei e continuei a caminhar entre as arvores ...mas o inacreditável aconteceu ...sim custei a acreditar mas estava ali escrito em letras legíveis ,e não acreditei que tinha orado por algo sem valor....
terça-feira, 9 de agosto de 2011
meus tesouros
Nela, a Magia encontrada…
Música suave, substituindo palavras, gravadas.
Cada ser humano tem a sua, assim como as asas,
guardadas.
As crianças às vêem, também os loucos e os cegos,
assim mesmo, devo usá-las?
A caixa mágica que se abre com o coração.
Com palavras aladas.
Rumo aos céus da Emoção.
Devo usá-las ou não?
*
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
novo amor
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
amor e odio
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O odio venha
Bendito odio
odio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
Porem há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.
princesa
Buáááááá!... Buáááá!.. Buáááá!...Esse choro chamou a atenção de um sapo, que se aproximou.
Ploc!... Ploc!... Ploc!...
Bolhas estourando no lago do pântano atraíram a atenção da princesa que parou de chorar e começou a sorrir vendo as bolhinhas estourarem.
As bolhas estouravam no lago enquanto a princesa olhava cautelosamente em silêncio, tentando descobrir o que estava borbulhando.
Desconfiada ela se aproximou do lago, colocou a mão na água querendo pegar as bolhas e curiosa ela chegou seu rosto pertinho das bolhas,
que explodiam espirrando gotinhas geladas em seu rosto, escutando as gotas explodirem.
Ploc!... Ploc!... Ploc!... Splashhh!
Um sapo pula perto do seu rosto molhando seus longos cabelos negros.
Ela corre atrás do sapo querendo pegá-lo, mas ele salta rápido.
Ela tenta pegá-lo e ele salta, tenta de novo e ele pula, então ela dá um salto e o agarra pelas pernas.
Ela o segura carinhosamente nas mãos e pergunta:
- Será que você é um príncipe?
- Cloc!... Cloc!... Cloc!...-
Você é tão bonitinho!
- Cloc!... Cloc!... Cloc!..
.- Se você é um príncipe fala alguma coisa?
- Cloc!... Cloc!... Cloc!...
Ela olha fixamente para o sapo e ele olha com seus olhinhos para ela.
- Se você fosse um príncipe! Como seria?-
Cloc!... Cloc!... Cloc!...
- Eu acho que você quer me dizer alguma coisa!-
Cloc!... Cloc!... Cloc!...
Ela abre a mão com o sapo livre na palma e ele não pula.
- Se eu te beijar, será que você vira um príncipe?
- Cloc!... Cloc!... Cloc!...
A princesa cria coragem, beija o sapo e fica observando, mas não acontece nada.
- Você não vai virar príncipe?
- Cloc!...Cloc!...Cloc!...
Ela perde a paciência e joga o sapo no meio do lago.
Quando o sapo cai no meio do lago, se transforma num príncipe gritando:
- Eu não sei nadar!
Ela mergulha no lago e nada até ele para salvá-lo.
Quando toca nele, ele fala:
- Brincadeira! Eu sei nadar e a beija no meio do lago
.Desta maneira eles ficaram juntos vivendo naquele pântano maravilhoso.
Uma lágrima de alegria cai sobre a página e a menina que estava lendo fecha aquele livro de amor pensando:
“Eu queria ser aquela princesa”
terça-feira, 2 de agosto de 2011
começo
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
abandonada
quarta-feira, 27 de julho de 2011
nunca mais
segunda-feira, 25 de julho de 2011
li e gostei
quinta-feira, 14 de julho de 2011
choro poemas
Silencio que incomoda me machuca
as palavras que espero não me encontra
Magoa e i silencio que incomoda me machuca
as palavras que espero não me encontra
Magoa e inquieta o silencio que me envia.
as palavras de que fujo, me persegue
o silencio a que as remeto, não me acalma.
quando, então, Ignoro silêncio,empurro pessoas.
Peso palavras, calo ilusão.
fico calada.
grito silencio.
escrevo palavras. choro poemas...
sexta-feira, 8 de julho de 2011
dormir
terça-feira, 5 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sol
sábado, 18 de junho de 2011
eu sou
quinta-feira, 16 de junho de 2011
tons de cor...
sábado, 11 de junho de 2011
vesticolorido
Eu vesti muitas cores, todas com cores vibrantes, vermelho paixão, rosa amor, azul escuro furiosa, branca em paz e verde cheia de esperança... mas minha alma continua vestida do mesmo jeito: despojada e quase nua...
Escrevi com amor, carinho, prazer e triste quando fico triste, mas sempre com muito sentimento.
Se ficar sem esses sentimentos perco a fala, não escuto e não escrevo...
Somente um sentimento não faz parte do meu viver
O ódio, dele quero distância.
Sou uma sonhadora
Me visto de amor
sexta-feira, 10 de junho de 2011
será que a vida existe?
quarta-feira, 8 de junho de 2011
borboleta
Me fiz casulo na esperança de virar uma linda
borboleta.
Passou dias e dias , noites e noites , a cada sol uma
esperança
O casulo foi secando ficou quase sem
vida.
Acordei em uma escuridão , casulo não tem
luz
Em vez de uma linda
borboleta
Estava me transformando em um corpo sem alma , sem amor sem
vida...
Saí do casulo em tempo de ser uma linda, porque não?
Guerreira
segunda-feira, 6 de junho de 2011
vestiamor
não tenho mais cor
não tenho mais vida
não tenho mais o que amar
não tenho mas esperança
sigo nua e só
no fundo do meu pocinho
antes cheio de ternura...
aiaiaiai