quinta-feira, 8 de abril de 2010

sou o que sou nada mais nada menos

*
Tantas decepções eu já vivi
Um silêncio profundo e declarei:
Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha phoda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha phoda
Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre meu nome...
*

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