domingo, 16 de novembro de 2008

E não sou ninguém



*

Sou luz do sol em tardes quentes,
Sou olhos de água clara.
Sou a pulilas das videntes
Sou a seiva no botão da flor
Sou o murmúrio do pequeno inseto,
Sou o vento nas velas sobre os mastros
Sou força viva em movimento
E não sou ninguém