quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

tristeza




Não quero ouvir,
nem ver,
nem sentir a presença, de ninguem.
Possivel fosse desaparecer aos olhos de todos.
Não quero que me ouçam,
que me vejam,
que me sintam presente.
Necessidade tenho de acolher-me a braços invisíveis,
imaginados por mim.
Sentir-me segura dentro de um mundo vazio,
um mundo insano.
Apreciar a volúpia do silencio,
assimilar cada segundo dessa solidão,
tão desprezada.
Conter-me para que a magnitude da
noite vazia e
silenciosa não se quebre.

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